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Menino de 1 ano cola o próprio olho com Super Bonder e precisa de atendimento médico

Caso ocorreu em Santa Catarina, enquanto a criança assistia televisão; mãe relata momento de desespero e alerta para os riscos

Hannah Franco | Especial em O Liberal

Uma criança de 1 ano e 10 meses precisou de atendimento médico de urgência após colar o próprio olho com cola instantânea do tipo Super Bonder, em Criciúma, Santa Catarina. O caso aconteceu em janeiro de 2024, mas voltou a repercutir nas redes sociais após o relato da mãe ser publicado pela revista CRESCER. O menino atualmente tem três anos e se recuperou sem sequelas.

De acordo com o relato da mãe, uma professora de 28 anos, o incidente ocorreu em um momento em que ela havia deixado o filho assistindo televisão enquanto preparava o jantar. Em poucos minutos, ouviu o menino gritar e, ao chegar até ele, percebeu que várias partes do corpo estavam coladas, incluindo o rosto, mãos, pernas e até os pés.

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"Quando cheguei, ele já estava todo colado. Colou o rosto, a mão, a perna e até os dedinhos do pé. Tive que jogar a roupa fora. O lençol também", relatou. Diante da gravidade da situação, a mãe tentou inicialmente remover a cola com água morna. "Mas quanto mais eu colocava, mais ele gritava", contou.

Sem sucesso e preocupada com os gritos da criança, decidiu levá-lo imediatamente a uma unidade de saúde. No hospital, os profissionais demonstraram preocupação com a possibilidade de o produto ter atingido a área interna do olho.

Após cerca de 40 minutos de atendimento, a equipe médica conseguiu abrir a pálpebra do menino utilizando soro morno e refrigerante de cola. A avaliação confirmou que a cola não havia atingido o globo ocular. A criança recebeu prescrição de colírio e pomada, e os resíduos da cola foram eliminados ao longo de aproximadamente dez dias.

Segundo a mãe, ao ser questionado sobre o motivo de ter utilizado o produto, o menino respondeu com a palavra "peme", tentando dizer "creme", o que indicaria que ele confundiu a cola com um creme de uso corporal.

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