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Desafio! Novo técnico do Paysandu encara missão difícil na Série B

Novo comandante bicolor chega pressionado para ter resultados imediatos

Aila Beatriz Inete
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O Paysandu vive um momento delicado na temporada. Após um início de 2025 com boas expectativas, o rendimento da equipe começou a cair ainda no Campeonato Paraense e se acentuou na Série B do Brasileirão. Em meio à má fase, na última segunda-feira (2), o clube demitiu o técnico Luizinho Lopes e segue realizando uma grande reestruturação na comissão técnica e no elenco.

Esse movimento pode ser traduzido em um cenário de incertezas para o novo treinador, que terá uma dura missão nos próximos meses. Diante disso, o Núcleo de Esportes de O Liberal elencou alguns pontos importantes com os quais o novo técnico terá que lidar.

Pressão por resultados

O novo treinador já chega pressionado. Isso porque o time precisa, mais do que nunca, de uma reação imediata na Série B. À medida que o campeonato avança sem vitórias, enquanto outras equipes conquistam pontos importantes, a situação pode ficar ainda mais dramática.

Com isso, o técnico terá que montar uma equipe capaz de promover rapidamente esses resultados — e isso pode ser um grande desafio, já que o elenco é limitado e está pouco motivado.

Aliado a isso, o técnico tem que lidar com o pouco tempo de trabalho. Depois da partida contra o Cuiabá-MT, na 11ª rodada, o Papão volta a jogar na sexta-feira (13), contra o Botafogo-SP, no Mangueirão. O novo comandante terá menos de uma semana para trabalhar em busca de um triunfo.

Time "desconhecido"

Na expectativa de reformular o elenco, o Bicola foi ao mercado nesta janela de transferências e já anunciou nomes como o atacante Petterson, o zagueiro Thiago Heleno e o meia-atacante Wendel. No entanto, esses nomes não foram indicados pelo novo comandante.

A situação não é atípica no futebol brasileiro e pode não ser um problema, mas é natural que o treinador chegue à equipe, identifique posições carentes e sugira novos atletas para integrar o grupo. Essas alterações, no entanto, terão de ficar para a próxima abertura da janela, em julho. Neste momento, o trabalho será construir um time que consiga vitórias — seja de forma simples ou não.

Motivação

Além disso, o elenco bicolor está visivelmente abalado e desmotivado com a atual situação do clube. Um dos exemplos que reflete isso foi a partida contra o América-MG, na 7ª rodada da Série B. Na ocasião, o time bicolor abriu 2 a 0 sobre os adversários e, em poucos minutos, cedeu o empate. O resultado frustrou todo o grupo e os torcedores. Em coletivas, também é nítido que o clima entre os jogadores está mais pesado.

Nesse sentido, além do trabalho tático, o técnico precisa desenvolver um jogo mental de motivação com os atletas — algo ainda pouco comum no futebol paraense. O próprio Paysandu não tem um histórico de investimento em profissionais da área. Em momentos difíceis, a equipe já recorreu a coaches e líderes religiosos. A metodologia do novo treinador ainda não é conhecida, mas essa atuação será necessária.

Resolver problemas defensivos e ofensivos

Na Série B, o Papão marcou apenas cinco gols e sofreu 13, apresentando falhas tanto na defesa quanto no setor ofensivo. À sua disposição, o técnico terá o recém-chegado Thiago Heleno, que deve formar dupla com Quintana para tentar resolver os problemas defensivos do time. Já no ataque, o Bicola perdeu dois jogadores que, mesmo longe de uma boa fase, podiam fazer a diferença: Benjamín Borasi e Nicolas.

Com maior participação em gols do Bicola, Rossi deve ser o principal nome do setor, e o treinador buscará corrigir as deficiências ofensivas com um novo sistema.

Adaptação a pressões externas

Aliado a tudo isso, o novo comandante bicolor tem uma das missões mais difíceis: recuperar a confiança da torcida. Insatisfeitos com o desempenho da equipe, os torcedores deixaram de comparecer em peso ao estádio e, quando compareceram. como na partida contra o Criciúma-SC, que marcou o retorno à Curuzu, o time perdeu por 1 a 0. O resultado gerou revolta e terminou com protestos contra a diretoria.

A torcida do Paysandu, assim como a do Remo, é reconhecida pela sua força e participação. O treinador precisará saber istrar as pressões externas sem que isso afete o desempenho dos atletas, buscando engatar a tão desejada reação da equipe.

Projeções

Para fugir do rebaixamento, o Papão deve terminar o Campeonato Brasileiro com cerca de 45 pontos. O clube tem 27 rodadas pela frente, mais de 80 pontos em jogo, para atingir esse objetivo.

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